domingo, 6 de novembro de 2011

Gaura Kishora dasa babaji maharaja


Gaura Kishora dasa babaji maharaja

Em 1849, SRILA GAURA KISHORA DASA BABAJI MAHARAJA deixou a vida de grhasta após a morte de sua esposa. Ele mudou-se para Vrndavana e tomou iniciação de Sri Bhagavata Dasa Babaji, um discípulo de Sri Jagannatha Dasa Babaji. Por mais de trinta anos Gaura Kishora Dasa Babaji permaneceu em Vrndavana realizando bhajana sob as árvores em Giri-Govardhana, Nandagrama, Varsana, Radha-kunda, Surya-kunda, Raval, Gokula.

Sentado no isolamento, ele cantava 200.000 nomes de Krishna todo dia (128 voltas de japa). Ele sentia dolorosa separação de Radha-Govinda e chorava profusamente. Enquanto vagava pelas dvadasa vana (12 florestas) de Vraja, cantava alto os santos nomes numa voz profunda cheia de lamentação. Ele também saboreava o seguinte bhajan:

kothay go prema-mayi radhe radhe!

radhe radhe go jaya radhe radhe!

dekha diya prana rakho radhe radhe!

tomar kangal tomay dake radhe radhe!

radhe vrindavana-vilasini radhe radhe!

radhe kanu-mano-mohini radhe radhe!

radhe astha-sakhir siromani radhe radhe!

radhe vrsabhanu-nandini radhe, radhe!

“Ó Radhe Radhe! Onde estás, ó Deusa do amor extático? Ó Radhe Radhe! Todas as glorias a Ti, ó Radhe Radhe!

Ó Radhe Radhe! Por favor mostra-Te para mim e através disso mantenha minha vida. Teu mais desprezível servo caído clama por Ti, ó Radhe Radhe!

Ó Radhe! Ó engenhosa desfrutadora de Vrindavana. Ó Radhe Radhe! Ó Radhe! Ó encantadora da mente de Kanu (Krishna). Ó Radhe Radhe!

Ó Radhe! Ó jóia real de Tuas oito principais amigas. Ó Radhe Radhe! Ó Radhe! Ó deliciosa filha de Maharaja Vrsabhanu. Ó Radhe Radhe!

O humor de renúncia de Srila Babaji Marahaja era sem paralelo. Às vezes ele comia argila das margens do Radha-kunda ou do Yamuna. Outras vezes ele tomava madhukari dos Vrajavasis. Madhukari é a prática diária de um babaji de mendigar um pouco de alimento de uma a sete casas, assim como uma abelha coleta uma gota de mel de cada flor. Ele via todos os Vrajavasis (residentes de Vrindavana) como sendo associados pessoais diretos de Radha e Krishna. Como resultado desta visão, ele prestava respeitos a cada pessoa, vaca, animal, ave, árvore, trepadeira, inseto, formiga no sagrado dhama.

Enquanto permaneceu em Varsana ele fazia uma guirlanda de flores todo dia para Raí e Kanu (Radha-Krishna). Após trinta anos de prestar serviços íntimos a Radha e Krishna em Vrndavana, Babaji sentiu-se inspirado pelo Casal Divino a Ver Sri Navadvipa Dhama. Ele visitou todos os lila sthanas do Senhor Gauranga em Gaura Mandala. Em Navadvipa, ele costumava cantar um bhajana que significa: “Por receber a misericórdia de Nitai se consegue a misericórdia de Gauranga, que nos torna elegível para Krishna prema. Com Krishna prema se pode obter o serviço de Srimati Radharani e das gopis.”

Gaura Kishora Dasa Babaji era a forma encarnada da renúncia de Sri Rupa-Raghunatha. Completamente desapegado, ele lavava pano descartado para cobrir seu corpo. Bebia de um pote de barro rejeitado. Arroz ressecado misturado com água do Ganges ou simplesmente algum barro da margem do Ganga sustinha sua vida.

Ele carregava dois livros escritos por Sri Narottama Dasa Thakura. Prarthana e Prema-bhakti-chandrika. No Ekadasi ele nem comia ou bebia uma gota d’água. Reconhecendo-o como um mahabhagavata muitos tentavam servir, porém nunca ele aceitava.

Regularmente, ele se associava com e ouvia o Srimad-Bhagavatam de Srila Thakura Bhaktivinoda em Svananda sukhada kunja em Godrumadvipa. Constantemente absorvido em bhajana, Srila Babaji Maharaja não tinha desejo de fazer discípulos. A pedido de Bhaktivinoda Thakura, contudo, ele reconsiderou. Ao ver a verdadeira humildade e profundo apego do filho de Thakura Bhaktivinoda por bhajana, Srila Gaurakishora Dasa Babaji aceitou um discípulo – Sri Varsabhanavi-dayita Dasa (Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura).

Para evitar que pessoas mundanas se aproximassem dele para bênçãos materiais, uma vez residiu nos lavatórios no Kuliya Dharmashalla (em Koladvipa) por seis meses. Quando funcionários públicos vieram se oferecer para construírem um bhajana kutir adequado, Babaji Maharaja trancou-se por dentro e disse que já tinha um. Ele acreditava que associar-se com pessoas materialistas é muito pior que o cheiro de fezes na latrina.

Gaura Kishora Dasa Babaji aconselhou um médico de Calcutá que queria abrir uma clínica de saúde gratuita em Navadvipa Dhama: “Se realmente quer viver em Navadvipa Dhama, então abandone seu desejo de administrar uma clínica grátis para curar desfrutadores dos sentidos. Se quer prestar serviço substancial, então renuncie a tudo exceto ao que promove Hari Bhajana. Todos os outros tipos de deveres e serviços simplesmente nos atam ao medonho ciclo de reações karmicas.”

Babaji Maharaja falou gravemente para um homem recém-casado: “Uma esposa Vaisnava é extremamente rara e difícil de encontrar neste mundo. Caso se tenha a boa fortuna de possuir uma, deve-se ver isto como uma benção de Krishna. A esposa adora o marido como seu senhor e amo. Similarmente, o marido deve adorar a esposa porque ela é Krishna dasi, uma serva de Krishna. Desta maneira, o marido pode proteger seu entusiasmo devocional ao não considerar sua esposa como sendo sua serva, mas que ela sempre é a serva de Krishna.”

“Quem quer bhojana (comer gostosamente) irá estragar seu bhajana,” era uma citação favorita de Srila Babaji Maharaja. Em outras palavras, comer aqui e ali simplesmente para gratificar a língua (bhojana) destrói qualquer tentativa de adorar Krishna (bhajana). Uma vez um devoto comeu um pouco de prasadam de festival em seu bhajana kutir. Babaji Maharaja não queria falar com ele durante três dias. No quarto dia ele disse: “Aceitaste” prasadam de festivaldada por meretrizes de baixa classe e belas mulheres. Porque tomaste alimento sem considerar sua origem teu bhajana é inútil.”

A essência das instruções de Srila Gaura Dasa Babaji: “O Divino Nome de Krishna oferece o único refúgio. Nunca se deve tentar lembrar dos passatempos de Radha-Damodara mediante métodos artificiais. O cantar constante dos Nomes Divinos irá purificar o coração. Por cantar Hari Nama as silabas do maha-mantra (Hare Krishna Hare krishna Krishna Krishna Hare Hare, Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare) irão gradualmente revelar a forma, qualidades, passatempos espirituais de Sri Krishna. Então se realizará a própria forma espiritual eterna, serviço, e as onze particulariedades de sua identidade espiritual.”

Seguindo a declaração de Babaji Maharaja, “arrastem meu corpo morto através das ruas de Navadvipa,” um grupo de assim chamados devotos avançados propuseram cometer dito sacrilégio. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura, entretanto, desafiou-os: “Segundo o shastra, quem teve associação carnal com uma mulher largada dentro das últimas vinte e quatro horas está contaminado, e portanto não qualificado para tocar meu Guru Maharaja.” Ouvindo esta ousada declaração, os brahmanas de coração enegrecido bateram em rápida retirada.

A 19 de novembro de 1915, Srila Gaura Kishora Dasa Babaji Maharaja juntou-se aos eternos passatempos bem-aventurados de Gandharvika-Giridhari. Seu amado discípulo, Srila Baktisiddhanta Sarasvati Thakura, estabeleceu seu samadhi nas margens do Radha-kunda do Sri Chaitanya Matha, perto do Yogapitha do Senhor Chaitanya em Sridhama Mayapur.

Na Vraja lilá ele serve Srimati Radharani como Guna-manjari. Seu pushpa samadhi fica ao lado do Radha-kunja Bihari Gaudiya Matha perto do Radha-kunda. (16, 15)



Agradecimentos especiais ao Jaya Gokula prabhu e seu grupo de Suzano
que
gentilmente nos deu uma cópia dessas maravilhosas biografias.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Srimad-Bhagavatam [canto 11, Cap. 29 verso 37

*Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!

*Srimad-Bhagavatam [canto 11, Cap. 29 verso 37]

Bhakti-yoga

Tradução

Sri Uddhava disse: Ó Senhor primordial e não nascido, embora eu tivesse caído na grande escuridão da ilusão, agora, em virtude da misericordiosa associação contigo, minha ignorância se dissipou. De fato, como podem o frio, a escuridão e o medo exercer seu poder sobre quem se aproximou do Sol resplandecente?

Significado

Embora temesse separar-se do Senhor Krsna, a Suprema Personalidade de Deus. Sri Uddhava compreende agora que num sentido fundamental o Senhor é tudo. Nada pode ameaçar ou diminuir a consciência de Krsna de quem se refugiou nos pés de lótus do Senhor.

seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)

ISKCON_Nova Gokula

Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare

Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare

Quem canta Harê Krishna seus males espanta !

Colabore*

http://www.youtube.com/watch?v=GkXhWNEKBRA&feature=related

sábado, 19 de março de 2011

terça-feira, 30 de novembro de 2010

*Srimad-Bhagavatam [Canto 3, Cap 20 Verso 13]

*Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!


Conversa entre Maitreya e Vidura

Tradução

Impelido pelo destino da jiva, o falso ego, que é de três tipos, desenvolveu-se do mahat-tattva, no qual predomina o elemento de rajas. Do ego, por sua vez, desenvolvem-se muitos grupos de cinco princípios.

Significado

A matéria primordial, ou prakrti, natureza material, composta pelos três modos, gera quatro grupos de cinco. O primeiro grupo chama-se elementar e consiste em terra, água, fogo, ar éter. O segundo grupo de cinco chama-se tan-matra, referindo-se aos elementos sutis (objetos dos sentidos): som, tato, forma, gosto e cheiro. O terceiro grupo são os cinco órgãos sensoriais para aquisição de conhecimento: olhos, ouvidos, nariz, língua e pele. O quarto grupo é o dos sentidos funcionais: fala, mãos, pés, ânus e órgãos genitais. Alguns dizem que há cinco grupos de cinco órgãos sensoriais para aquisição de conhecimento, o dos sentidos funcionais, e o quinto grupo é o das cinco deidades que controlam essas divisões.

Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare

Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare

Quem canta Hare Krishna seus males espanta !

“Colabore”

seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)


O Bhagavata, Sua Filosofia e Ética

Srila Bhaktivinod Thakur - Palestra em Dinajpur, Bengala Ocidental – 1869.

Amamos ler um livro que nunca lemos antes. Estamos ansiosos de reunir qualquer informação que ele contenha, e com tal ganho nossa curiosidade acaba. Esta modalidade de estudo prevalece entre um grande número de leitores que se consideram grandes personalidades em sua própria avaliação bem como daqueles que são de seu mesmo temperamento. O fato é que há maioria dos leitores são meros repositórios de fatos e declarações feitas por outras pessoas. Mas isso não é estudar. O estudante deve ler os fatos com vistas a criar, e não com o objetivo de uma retenção infrutífera. Estudantes, igual a satélites, deveriam refletir qualquer luz que recebem dos autores, e não aprisionar os fatos e pensamentos como juizes aprisionam condenados na prisão! O pensamento é progressivo. O pensamento do autor deve progredir no leitor na forma de correção ou desenvolvimento.

O melhor crítico é aquele que pode mostrar o desenvolvimento posterior de um velho pensamento; mas um mero denunciador é o inimigo do progresso e consequentemente da natureza. Progresso certamente é a lei da natureza, e deve haver correções e desenvolvimentos com o progresso do tempo. Mas progresso significa ir adiante ou se elevar mais alto. O crítico superficial e o leitor infrutífero são dois grandes inimigos do progresso. Devemos evitá-los. O verdadeiro crítico, por outro lado, nos aconselha a preservarmos o que já obtivemos, e ajustarmos nossa corrida daquele ponto a que chegamos no calor de nosso progresso. Ele jamais nos aconselhará a retornarmos ao ponto de partida, pois ele bem sabe que, nesse caso, haverá uma perda infrutífera de nosso tempo e labor valiosos. Ele dirigirá o ajuste do ângulo de nossa corrida para o ponto em que nos encontramos. Essa é também a característica do estudante útil. Ele lerá um autor antigo e descobrirá sua exata posição no progresso do pensamento. Ele jamais proporá queimar um livro com base em que contém pensamentos inúteis. Nenhum pensamento é inútil.

Pensamentos são meios pelos quais atingimos nossos objetivos. O leitor que denuncia um mau pensamento não sabe que uma estrada ruim é capaz de ser melhorada e convertida numa boa estrada. Um pensamento é uma estrada que leva a outro. Assim, o leitor descobrirá que um pensamento, que é objetivo hoje, será o meio para um objetivo posterior amanhã. Os pensamentos necessariamente continuarão a ser uma série infindável de meios e objetivos no progresso da humanidade.

Os grandes reformadores sempre afirmarão que não vieram para destruir a velha lei, mas para cumpri-la. Valmiki, Vyasa, Platão, Jesus, Maomé, Confúcio e Chaitanya Mahaprabhu afirmam o fato, seja expressamente ou por sua conduta. Contudo, nosso crítico pode de modo nobre nos dizer que um reformador como Vyasa, a menos que seja explicado de modo puro, pode liderar a milhares de homens a grandes problemas nos tempos vindouros. Mas caro crítico! Estude a história das eras e dos países! Onde você encontra que o filósofo e o reformador foram totalmente compreendidos pelas pessoas? A religião popular é a do medo de Deus, e não a do amor puro espiritual que Platão, Vyasa, Jesus, e Chaitanya ensinaram a seus respectivos povos! Seja que você apresenta a religião absoluta em figuras ou expressões simples, ou a ensina por meio de livros ou palestras, o ignorante e o descuidado devem degradá-la.

Em verdade, é muito fácil dizer e rápido de se ouvir que a Verdade Absoluta tem uma tal afinidade com a alma humana que chega diretamente, como se intuitivamente, e que não há necessidade de esforço de ensinar os preceitos da verdadeira religião, mas esta é uma idéia enganosa. Pode ser verdade no que se refere à ética e ao alfabeto da religião, mas não à mais elevada forma de fé, que exige uma alma exaltada para ser compreendida. Todas as verdades superiores, ainda que intuitivas, exigem uma educação preliminar nas mais simples.

A religião mais pura é a que nos dá a idéia mais pura de Deus. Como então é possível que os ignorantes jamais venham a obter a religião absoluta, enquanto permanecem ignorantes? Assim, não vamos escandalizar o Salvador de Jerusalém ou o Salvador de Nadia por esses males subsequentes. Nós precisamos de Luteros e não de críticos para correção desses males por meio da verdadeira interpretação dos preceitos originais.

Deus nos dá a verdade como Ele a deu a Vyasa, quando buscamos sinceramente por ela. A verdade é eterna e inexaurível. A alma recebe uma revelação quando anseia por ela. As almas dos grandes pensadores das eras passadas, que hoje vivem espiritualmente, muitas vezes se aproximam de nosso espírito inquiridor e o assessoram em seu desenvolvimento. Assim, Vyasa foi assessorado por Narada e Brahma.

Nossos shastras, ou em outras palavras, nossos livros de pensamentos, não contêm tudo que poderíamos obter do Pai infinito. Nenhum livro está livre de erros. A revelação de Deus é a Verdade Absoluta, mas é raramente recebida e preservada em sua pureza natural.

Fomos aconselhados no Srimad-Bhagavatam (11.14.3) a acreditar que a verdade, quando revelada, é absoluta, mas, com o passar do tempo, recebe uma coloração da natureza do recebedor e se converte em erro pelo cambio contínuo de mãos de era a era. Portanto, novas revelações são continuamente necessárias a fim de manter a verdade em sua pureza original.

Somos desse modo alertados a sermos cuidadosos em nossos estudos de autores antigos, por mais sábios e famosos que sejam. Aqui, temos a liberdade plena para rejeitar a idéia errada, que não é sancionada pela paz de consciência. Vyasa não estava satisfeito com o que coletou nos Vedas, ordenou nos Puranas, e compôs no Mahabharata. A paz de sua consciência não sancionava seus esforços. Disse a ele internamente: "Não, Vyasa! Você não pode repousar contente com o quadro errôneo da verdade que foi necessariamente apresentado a você pelos sábios dos dias de antanho! Você mesmo deve bater à porta do inexaurível repositório da verdade de onde os sábios anteriores obtiveram sua riqueza. Vá! Suba até a fonte da verdade, onde nenhum peregrino se encontra com o desapontamento de qualquer tipo. Vyasa o fez e obteve o que queria. Todos fomos aconselhados a fazê-lo.

Liberdade, então, é o princípio que devemos considerar como o presente mais valioso de Deus. Não devemos nos permitir de sermos liderados por aqueles que viveram e pensaram antes de nós. Devemos pensar por nós mesmos e tentar obter verdades novas, que ainda não foram descobertas. No Srimad-Bhagavatam (11.21.23), fomos aconselhados a aceitar o espírito do shastra, e não suas palavras. O Bhagavatam é portanto uma religião da liberdade, da verdade sem misturas, e do amor absoluto. A outra característica é o progresso. Liberdade é a mãe de todo progresso. A sagrada liberdade éa causa do progresso ascendente na eternidade e na atividade infindável do amor. A liberdade mal utilizada causa a degradação, e o Vaishnava sempre deve cuidadosamente utilizar este elevado e belo presente de Deus.

O espírito deste texto vai longe ao honrar os grandes reformadores e professores que viveram e viverão em outros países. O Vaishnava está pronto para honrar a todos os homens sem distinção de casta, pois eles estão repletos da energia de Deus. Vejam quão universal é a religião do Bhagavatam. Não se destina apenas a uma certa classe de hindus mas é um presente à humanidade em geral, não importa em que país nasceu nem em que sociedade cresceu.

Em resumo, Vaishnavismo é o amor absoluto que une todos os homens ao Deus infinito, incondicional e absoluto. Que a paz possa reinar para sempre em todo o universo no desenvolvimento contínuo de sua pureza e pelo empenho dos futuros heróis que, conforme a promessa do Bhagavatam, serão abençoados com poderes do Pai Onipotente, o Criador, Preservador e Aniquilador de todas as coisas no Céu e na Terra.




*Srimad-Bhagavatam [Canto 11, Cap 1 Verso17]

*Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!

*Srimad-Bhagavatam [Canto 11, Cap 1 Verso17]

A maldição contra a dinastia Yadu

Tradução

Ao ouvirem a maldição dos sábios, os aterrorizados rapazes imediatamente levantaram a vestimenta que cobria o ventre de Samba e de fato observaram que lá havia uma maça de ferro.

Significado

Ao ouvirem as palavras dos vaisnavas, encabeçados por Narada, os jovens Yadus levantaram a vestimenta que cobria o abdômen de Samba e viram o fruto da ofensa que eles cometeram contra os vaisnavas por meio de sua enganação: uma verdadeira maça estava lá para destruir a dinastia deles. Este exemplo mostra qua numa sociedade contaminada, a maça da duplicidade jamais pode trazer a paz encontrada na sociedade de devotos. Ao contrário, semelhante duplicidade destrói todas as atividades não devocionais e doutrinas caprichosas dos pseudosdevotos. Os jovens Yadus estavam preocupados em não ameaçar a posição avançada deles e de fato pensavam que enquanto mantívessem oculta a sua velhacaria, os outros jamais poderiam detectar tal enganação sofisticada. Entretanto, eles não puderam proteger sua família da reação à grave ofensa que cometeram contra os devotos do Senhor.

Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare

Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare

Quem canta Hare Krishna seus males espanta !

“Colabore”

seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)